Como cuidar do motor do caíque
Motor do bote
também requer cuidados
3 dicas para não acabar no remo
Para evitar o risco de precisar usar os remos no traslado barco-praia-barco, é fundamental lembrar de dar atenção ao motor de popa do caíque. Veja, abaixo, como é fácil, lembrando de repetir esses cuidados a cada três vezes que adoçar o motor, depois dos passeios (ou uma vez por mês em barcos utilizados no mar, ou a cada dois meses em água doce).
1. Lave – Este procedimento é básico: passe sempre bastante água doce por fora, incluindo a parte inferior e o sistema de fixação do motor de popa no barco (cavalete e parafusos). Com cuidado, lave por dentro também, mas apenas na parte inferior da bandeja, para evitar o acúmulo de sal nesse local.
Depois, se o barco for utilizado no mar, faça o “adoçamento” do motor (funcionamento do propulsor com água doce, para tirar o sal do sistema de refrigeração). Para isto, use, de preferência, um tambor (pode ser feito cortando-se a parte superior de um galão plástico de 50 litros), pois o “orelhão” (peça metálica em forma de U com duas ventosas de borracha nas extremidades) pode não encaixar-se perfeitamente nas telas de captação de água na rabeta, e se a água da mangueira não entrar em quantidade suficiente no sistema de refrigeração o motor pode sofrer sérios danos. Dá mais trabalho e gastamos mais água, mas o tambor dá mais garantia.
Deixe o motor funcionar um pouco mais acelerado que a marcha lenta durante 10 minutos, observando sempre se está saindo água pelo sistema de refrigeração do motor na rabeta — se não estiver saindo, desligue o motor imediatamente e verifique o nível da água no tambor.
2. Lubrifique - Após lavar e secar o motor, aplique um lubrificante que não ataque as partes plásticas e emborrachadas. Para isto, o melhor é usar produtos em aerosol (spray) a base de silicone ou outro composto orgânico. Não se esqueça de borrifar também nos parafusos de fixação do cavalete, para evitar o travamento das roscas.
3. Posicione corretamente para guardar e transportar - Quando não estiver em uso, o motor deve permanecer sempre na vertical, para que não haja acúmulo de água e sal na rabeta, porque isso pode prejudicar o sistema de refrigeração.
Já, para o transporte, se o motor for de quatro tempos e se tiver de levá-lo deitado, é fundamental que o manete do acelerador fique para baixo, para evitar que o óleo lubrificante saia do cárter. É importante também verificar se o motor “deitou” para o lado certo mesmo que ele esteja preso num caíque suspenso nos turcos da lancha.
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