Favoritos da Vendée Globe 2020-21

Façam suas apostas:

Quem vencerá a nona Vendée Globe?

Estes maravilhosos veleiros voadores e seus incríveis comandantes

A Vendée Globe 2020-21 começa no próximo domingo 8, às 9:02 horas (horário do Brasil). Serão 33 velejadores e veleiros disputando uma das mais perigosas regatas oceânicas do mundo, em circum-navegação, numa distância aproximada de 25 mil milhas marítimas ou mais, conforme os ventos. O recorde da regata pertence ao vencedor de 2016-17, o francês Armel L’Cléac’h, com 74 dias, 3 horas, 35 minutos e 46 segundos, mas deve cair nesta que será a nona edição da competição. Estima-se que o vencedor deva levar entre 65 e 70 dias para completar o percurso, embora não seja garantido, em função das condições de mar e ventos.

O favorito é, sem dúvida, o inglês Alex Thomson, com seu veleiro Hugo Boss. Veterano de quatro edições da Vendée Globe, com um terceiro e um segundo lugares, ele dispõe ainda de um barco de última geração, extremamente sofisticado.

Entre as mulheres), estando entre os favoritos da regata, destaca-se a inglesa Samantha Davies, em sua terceira participação (já conseguiu um quarto lugar em 2012-13. Seu veleiro, o Initiatives-Coeur, embora de construção mais antiga, tem em sua história um segundo e um terceiro lugares na Vendée Globe. É um ótimo veleiro.

Como até hoje somente navegadores franceses venceram a Vendée Globe, fica a pergunta: será que os representantes da França conseguirão conter os ingleses e manter a tradição?

Um deles tem uma história incrível: Damien Seguin nasceu sem uma das mãos, a esquerda. Mas isso não limitou a vida deste francês, que além de competir regularmente em campeonatos de vela oceânica, acumula medalhas nas paraolimpíadas. Com a ajuda do compatriota Jean Le Cam (também competindo nesta Vendée Globe), preparou seu veleiro Groupe Apicil para facilitar o manejo. É sua primeira participação nesta regata.

Os mais fortes concorrentes franceses, contudo, são Charlie Dalin (arquiteto e velejador profissional), do barco Apivia; Jérémie Beyou, do Charal; Yannick Bestaven, do Maître Coq IV; e Armel Tripon, do L’Occitane, todos com veleiros de última geração. De qualquer modo, não se pode ignorar que outros navegadores franceses, embora com barcos de geração IMOCA anteriores, podem ter chances por seus méritos pessoais, afinal, depois do futebol, a vela oceânica é praticamente um esporte nacional francês.