Movido a hidrogênio

O barco de apoio que está sendo desenvolvido pelos neozelandeses deverá ser um catamarã com hidrofólios que usará energia obtida do hidrogênio

O barco de apoio que está sendo desenvolvido pelos neozelandeses deverá ser um catamarã com hidrofólios que usará energia obtida do hidrogênio

Inovação

na raia

Neozelandeses desenvolvem barco de apoio movido a hidrogênio para a próxima Copa América (America’s Cup)

  A Emirates Team New Zealand anunciou que está desenvolvendo um barco de apoio movido a hidrogênio para a 37ª Copa América, prevista para 2023-24.

Defensora do troféu, a equipe neozelandesa informou que o projeto de um protótipo com hidrofólios movido a hidrogênio está sendo realizado com a empresa AFCryo, do ramo de fabricação de criostatos compostos para as indústrias criogênica e supercondutora. A construção deverá ficar a cargo da North Shore.

  Depois de lançado e testado, é possível que, com o apoio do challenger of record (desafiante de registro) Ineos Team UK, esse tipo de barco de apoio seja imposto a todas as equipes, no protocolo para a 37ª Copa América e eventos relacionados à regata, somando mais de 20 embarcações, podendo representar uma considerável redução no consumo de combustíveis fósseis durante a competição. Além disso, elementos dessa nova tecnologia poderão ser aproveitados na próxima geração de veleiros AC75.

Detalhe do projeto, mostrando a posição dos tanques de hidrogênio, células de combustível, bateria e motores elétricos

Detalhe do projeto, mostrando a posição dos tanques de hidrogênio, células de combustível, bateria e motores elétricos

  O CEO da Emirates Team New Zealand, Grant Dalton, disse: “Pretendemos realmente conduzir a curva de desenvolvimento de tecnologia nova e limpa na indústria naval”. Já o chefe da Ineos Team UK, Ben Ainslie, declarou: “Por quase dois séculos, a Copa América ultrapassou os limites em design e engenharia, garantindo que a inovação beneficie a indústria marítima em geral. Com tanto investimento em hidrogênio em todo o mundo, a mudança para barcos de apoio movidos a hidrogênio pode muito bem provar ser uma solução sustentável e prática para o futuro da indústria naval”.