Guruçá Cat pego nas mãos de criminosos

Interceptado com cocaína

ex-catamarã de cruzeiristas

Antigos donos do Guruçá Cat chocados com a notícia de que o barco com o qual viajaram o mundo foi apreendido pela Marinha do Brasil transportando droga

Quando seus donos eram Fausto Pignaton e Guta Favarato, o Guruçá Cat, um catamarã de madeira de 54 pés, apareceu várias vezes na imprensa. Além de tê-lo projetado e construído por conta própria, o casal, que é do Espírito Santo, morou a bordo e deu a volta ao mundo, passando por mais de 30 países, ao longo de quatro anos. Um sonho que muita gente também gostaria de realizar.

A Marinha divulgou a interceptação do veleiro em suas redes sociais. Mais tarde, soube-se o nome do barco: Guruçá, famoso entre os cruzeiristas

A Marinha divulgou a interceptação do veleiro em suas redes sociais. Mais tarde, soube-se o nome do barco: Guruçá, famoso entre os cruzeiristas

No ano passado, Guta e Fausto venderam o barco e, no momento, dedicam-se à construção de um novo catamarã. Agora, imagine o susto que tiveram ao saber que, na noite de domingo, 14, seu querido Guruçá fora apreendido pela Marinha do Brasil e pela Polícia Federal, a 146 milhas (270 km) do Recife, transportando 2,2 toneladas de cocaína! Um caso de tráfico internacional. O destino do carregamento da droga, inicialmente estimado em 1,5 tonelada, seria a Europa (mais detalhes no site do Ministério da Defesa).

Inconformados, Guta e Fausto apressaram-se em esclarecer que eles nada têm a ver com isso. Ontem mesmo, postaram em suas redes sociais a mensagem abaixo:

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Regina Hatakeyama