250 barcos na raia
Cerca de 400 velejadores, em mais de 25 classes de veleiros, participaram da Regata de Abertura. Fotos: Divulgação
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começa quente para os paulistas
Regata de Abertura, promovida pelo São Paulo Yacht Club, reuniu 250 barcos em dia de festa
A Regata de Abertura, que marca o início das competições oficiais de iatismo em 2020, reuniu na Represa de Guarapiranga, 250 barcos e mais de 400 velejadores. Promovida pelo São Paulo Yacht Club (SPYC) desde 1956, a competição teve condições perfeitas na água e muita festa em terra com a entrega de prêmios.
A largada foi dada pontualmente às 14 h, em frente ao SPYC, e durante a regata, com vento de popa, os balões das mais de 25 classes coloriram a tarde cinza da capital paulista. O percurso total foi de 6,5 milhas (quase 13 quilômetros).
A fita-azul, prêmio dado ao primeiro barco que cruza a linha de chegada, ficou com os irmãos João e Maria Hackerott, com o tempo de 53 minutos, a bordo do barco olímpico Nacra 17." Gostamos muito de participar desta regata, especialmente por ter um percurso longo. E em um evento festivo com tantos inscritos, a velejada fica mais desafiadora. Mais do que um campeonato, gostamos da Regata de Abertura para estar com os amigos!", disse Maria.
Este ano, a competição contou com alguns nomes importantes do esporte, como o gaúcho Henry Boening, o Maguila, que é campeão europeu e tem dois segundos lugares na classe Star, na Star Sailors League - SSL Finals, ao lado de Robert Scheidt, e foi vice-campeão mundial em 2019 ao lado do americano Augie Diaz.
“Já tinha corrido algumas vezes esta regata e acho o percurso sempre divertido. Este ano, particularmente, estava com um vento bem legal, o que fez ser bastante rápido para completar a prova, sem buracos de vento”, disse ele, que venceu na classe Star ao lado de Dino Pascolato.
Também estavam na água o chileno Felipe Echenique, que disputou a Olimpíada de Atlanta, em 1996, na classe Laser, e o paulista Mário Buckup, com duas medalhas de ouro em Pan-Americanos na classe Lightning e o sétimo lugar na Olimpíada de Munique, 1972, na classe Tempest.
Para Michael Downey, comodoro do SPYC, “Apesar de a previsão do tempo não ser muito animadora, a regata foi um sucesso, com mais de 80% dos inscritos na água e chuva! O vento, na casa dos 10 a 12 nós (20 km/h), e as disputas nas boias foram intensas em alguns momentos. Tivemos participantes de todos os clubes, dos 8 aos 80 anos, em uma regata competitiva e bastante festiva”.