Vendée Globe Real - 25-11-2020
APIVIA, CAMINHO LIVRE PARA O BIG SOUTH
E o Linked Out perde um hidrofólio, mas segue na regata
Enquanto o líder Chalie Dalin (Apivia) está próximo de chegar aos ventos fortes e favoráveis das altas latitudes sul, o rival mais próximo, Thomas Ruyant (Linked Out), reporta a quebra de um hidrofólio
Ontem à noite, o francês Thomas Ruyant (Linked Out) acordou com um barulho forte. Correu para o convés, onde uma grande decepção o esperava — um dos hidrofólios, o de bombordo, quebrara, ficando inutilizado. A causa do estrago não foi esclarecida.
Apesar de demonstrar grande desapontamento em sua mensagem diária, Thomas Ruyant contou que não há ameaça estrutural para o Linked Out e continuará na regata (contudo, deve perder desempenho). Os projetistas de seu barco estão estudando se será preciso arrancar de vez o hidrofólio danificado.
Em contraste com o desânimo do skipper francês, o britânico Alex Thomson (Hugo Boss) anunciou o término dos reparos e seu barco segue na disputa.
Enquanto isso, o francês Charlie Dalin, com seu Apivia, está perto de alcançar os ventos fortes e favoráveis das altas latitudes sul. Esta manhã já atingira os 38 graus sul, perto de 150 milhas do arquipélago vulcânico de Tristão de Cunha (as ilhas desabitadas mais remotas do planeta).
A declaração do presidente da Classe IMOCA, Antoine Mermod, durante entrevista para a TV interna da Vendée Globe, durante o dia de hoje, demonstra preocupação com os hidrofólios: “Estamos estudando limitar o tamanho dos hidrofólios “para que o custo alto desse acessório seja mais acessível para as equipes, inclusive, para facilitar testes de segurança. Estamos com um comitê técnico em contato com as equipes para chegarmos a um compromisso envolvendo os managers, projetistas e estaleiros. Assim, já estamos trabalhando agora para preparar as regras para a Vendée Globe 2024”.